
Sou bola de sabão, sem vontade própria, que gira ao sabor do vento, da vontade dos outros, ora redonda e melodiosa, ora concova e obtusa.
Sou bola de sabão, que vaidosamente rodopia quando os teus olhos pequeninos me observam com admiração e ternura, a mesma magia com que outrora outros me olharam e onde hoje nada vislumbro, para além do vazio.
Sou bola de sabão, que gota a gota se desfaz, lágrimas que avizinham um fim melancólico, triste, penoso.
Sou bola de sabão prestes a rebentar, num gesto libertador, que será apenas o princípio do fim!!!
Sem comentários:
Enviar um comentário