Eu já sabia que sou "básica", aliás, há verdades mais absolutas que aquelas que saem da boca das crianças?! E a minha filha, a seu jeito, não perdoa!
Já sei há muito tempo, e os que me conhecem só podem atestar, que tons clássicos (escuros preferencialmente) são a minha onda - camel, branco, bordó (que este ano é muito mais que isso, uma palete de cores fantásticas em torno de um tom a que os stilysts chamam Marsala), azul marinho e, claro, preto, muito preto.
Mas, afinal, descobri esta semana que sou muito mais que isso... sou uma Olivia (não a palito mas a Palermo) no seu pior dia claro, porque a miúda é estilosa que dói, e garanto que mesmo em dias "menos" ela está top! Estou quase tentada a "copiar" o seu tom e corte de cabelo, porque diz a minha consultora de imagem pessoal que preciso de um rosto livre e de um tom luminoso, estou capaz de "limar" o meu estilo nublado entre o casual e minimal tornando-o num luminoso minimal chiquérrimo.
Não há nada como saber do que se fala e aprender com quem sabe, gastar alguns euros num casaco novo, numa saia top e num lenço magnífico, chegar a casa com mil ideias a borbulhar (na minha cabeça são só projetos super fashion), para animar o meu espírito feminino muito frequentemente fechado no baú. Obrigada Helena Marques (Studio HM).
quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
Não tenho tempo, para ter tempo!
Os dias parecem longos demais, as horas parecem eternas e o ponteiro dos minutos parece teimosamente parado enganando o tempo.
Continuamos por cá...
Nos últimos dias, o sol que me desperta todas as manhãs e me espreita preguiçosamente deitada nos cobertores quentes da nossa cama, faz-me querer estar desperta para o amanhã e o depois, faz-me pensar que basta esfregar os olhos e obriga-los a ver e esticar bem os braços num ato desesperado de preguiça compulsiva, que o resto do corpo fará a sua função, sem recusas, sem negações, com humildade.
Outros pequenos sóis (de mãos carinhosas e lábios doces e lambuzados) me despertam nos dias também de chuva. Por entre a porta do meu quarto entreaberta se esgueiram, e o tempo entra em contagem decrescente.
5, 4, 3, 2, 1... Conto os cinco minutos mais rápidos de sempre e sinto que é agora ou nunca!
Continuamos por cá...
Nos últimos dias, o sol que me desperta todas as manhãs e me espreita preguiçosamente deitada nos cobertores quentes da nossa cama, faz-me querer estar desperta para o amanhã e o depois, faz-me pensar que basta esfregar os olhos e obriga-los a ver e esticar bem os braços num ato desesperado de preguiça compulsiva, que o resto do corpo fará a sua função, sem recusas, sem negações, com humildade.
Outros pequenos sóis (de mãos carinhosas e lábios doces e lambuzados) me despertam nos dias também de chuva. Por entre a porta do meu quarto entreaberta se esgueiram, e o tempo entra em contagem decrescente.
5, 4, 3, 2, 1... Conto os cinco minutos mais rápidos de sempre e sinto que é agora ou nunca!
sábado, 3 de janeiro de 2015
2015 - ligar piloto automático!
Duas semanas em que abandonei o modo de sobrevivência e vivi!
Se esta época natalícia sempre teve cor, sabor, cheiro, e som nas nossas vidas, mais ainda desde que é também sinónimo de juntar literalmente a família não apenas por um fim-de-semana.
Duas semanas que não souberam a pouco, mas também não souberam a muito… duas semanas que como areia vimos esgotarem-se por entre as nossas mãos, que nervosamente apertadas, tentaram conter minutos, horas, dias e eternizar momentos da nossa vida a quatro, como registo fotográficos clic apôs clic.
Já tinha saudades de sentir-nos família, de ver que o que construímos vale realmente a pena, de ouvir a alegria sonora nas gargalhadas dos nossos filhos e sentir-me tão estupidamente feliz que por vezes a vontade de chorar foi quase maior que a vontade de rir.
Foram duas semanas deliciosamente aproveitadas - de beijos e abraços; de conversas e de lugares, nossos que já nos conhecem; de amigos que nos encaixam na perfeição; tempo de mimo e de mimar; de ser o que somos, como somos, com quem nos conhece e nos ama e admira exatamente assim…
Foram duas semanas em que pude acordar novamente para a vida. Obrigada a ti por me lembrares que não sou uma pessoa qualquer, que não somos uma família qualquer, que não temos uma casa qualquer, e que os nossos objetivos não são uns quaisquer objetivos… sou a tua pessoa, somos a nossa família, a nossa casa é o nosso lar, e os nossos objetivos escrevem-se com nome próprio e nós sabemos bem quais são.
Volto ao modo “sobrevivência” sem vontade de ver-te voltar as costas e partir. Amanhã será um novo dia, o primeiro de 2015 mais triste. Por cá já se foram as palavras, as risadas, os olhos brilhantes… até novas ordens ligar piloto automático!
Se esta época natalícia sempre teve cor, sabor, cheiro, e som nas nossas vidas, mais ainda desde que é também sinónimo de juntar literalmente a família não apenas por um fim-de-semana.
Duas semanas que não souberam a pouco, mas também não souberam a muito… duas semanas que como areia vimos esgotarem-se por entre as nossas mãos, que nervosamente apertadas, tentaram conter minutos, horas, dias e eternizar momentos da nossa vida a quatro, como registo fotográficos clic apôs clic.
Já tinha saudades de sentir-nos família, de ver que o que construímos vale realmente a pena, de ouvir a alegria sonora nas gargalhadas dos nossos filhos e sentir-me tão estupidamente feliz que por vezes a vontade de chorar foi quase maior que a vontade de rir.
Foram duas semanas deliciosamente aproveitadas - de beijos e abraços; de conversas e de lugares, nossos que já nos conhecem; de amigos que nos encaixam na perfeição; tempo de mimo e de mimar; de ser o que somos, como somos, com quem nos conhece e nos ama e admira exatamente assim…
Foram duas semanas em que pude acordar novamente para a vida. Obrigada a ti por me lembrares que não sou uma pessoa qualquer, que não somos uma família qualquer, que não temos uma casa qualquer, e que os nossos objetivos não são uns quaisquer objetivos… sou a tua pessoa, somos a nossa família, a nossa casa é o nosso lar, e os nossos objetivos escrevem-se com nome próprio e nós sabemos bem quais são.
Volto ao modo “sobrevivência” sem vontade de ver-te voltar as costas e partir. Amanhã será um novo dia, o primeiro de 2015 mais triste. Por cá já se foram as palavras, as risadas, os olhos brilhantes… até novas ordens ligar piloto automático!
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