Hoje é o último dia, tenho que me preparar...

Sentem o cheirinho... sim!? 
Sentem a brisa no ar, como é diferente da dos outros dias?!
Sentem um nervoso miudinho nos dedos dos pés?!
Sentem o couro cabeludo todo arrepiado?!
Sentem uma vontade louca de gritar um "bahhh" que ninguém entenda?!
Ótimo... excelente!
Estamos então prontos! 
Com toda a pompa e circunstância mães, pais, avós, tias, tios, primos e primas... "Declaro oficialmente aberta The holidays season".
Já têm as malas prontas? Não esqueceram nada?! Vamos lá checar: termómetro, fraldas, biberão...
Dah!!!
Vamos mas é ao que interessa: bikini, claro! Protetor solar, yes! Óculos de sol! Filhos... 1, 2... não falta mais nenhum, certo?!
Marido... apenas 1!
I'm ready, you ready, we ready to go!!!
Até breve!

Há segredos que insisto em partilhar!

Desde miúda que para mim sinónimo de bem-estar e conforto passa por estar bem calçada. Se a isto aliarmos elegância e modernidade "ouro sobre azul".
Os pés são a base do corpo... sustentam todo o nosso peso e por isso para um porte elegante só se estiverem confortáveis.
Apesar de gostar de saltos altos jamais chegaria a top model (isto se esquecessemos tantos tantos motivos claro - altura, medidas, etc) pois apesar de não serem os meus inimigos públicos sempre gostei muito mais de saltos baixos e mesmo rasos. 
Isto pode ter a ver com o facto de adorar andar descalça e desde "franganita". Quem me queria ver de sorriso nos lábios (e não é difícil porque até sou uma miúda simpática) era de pé no chão e chinela na mão. 
Felizmente para mim que os pais da altura eram uns visionários e davam-nos liberdade para o fazermos frequentemente. Se não vejam lá. 
Hoje os pediatras defendem que os miúdos andem descalços, em casa claro para evitar acidentes, mas que desfrutem do conforto e liberdade de pé descalço. Não há nada melhor que pé descalço! Nem a marca de calçado XPTO que garante conforto e liberdade se pode comparar.
No entanto, e como fora de casa os riscos seriam inúmeros em adotarmos esta política do pé descalço defendo que devemos encontrar soluções que nos permitam a mesma sensação de leveza, conforto e bem-estar aliando-as aos fatores elegância e beleza.
Pois foram estas as palavras que deram mote a que conhecesse, quase em primeira mão, um projeto giríssimo de uma mulher do Norte que merece todo o sucesso - Josefinas.

Só o nome já diz muito... tradição, império, personalidade, elegância. E as Josefinas portuguesas (sem sotaque de fazer biquinho) têm isso tudo e muito mais. Têm elegância e jovialidade nas cores, as giríssimas que se adaptam aos dias quentes de verão pela sua frescura e as neutras que ficam bem com qualquer vestido de dia ou de noite; têm excelente qualidade, não fossem fabricadas no Norte, em S. João da Madeira, por mãos de artesãos que trabalham o calçado como ninguém; e, têm descaramento porque são um projeto arrojado, que se dirige à mulher jovem e moderna que não tem tempo (por isso tem loja online), que viaja, que trabalha, que sonha casar, que tem filhos, que saí à noite para dançar... que acima de tudo está bem consigo própria e quer mostrá-lo ao mundo!
Estou fã do projeto da Filipa e mais ainda porque sei que o nome deste projeto tem cheirinho a saudade... saudade de colo... de colo de avó.
Ainda não tenho umas Josefinas só para mim, mas acreditem vou ter. Primeiro porque adoro sabrinas (tenho doutras marcas e acho tão elegantes como uns saltos altos e perfeitamente adaptáveis a quase todos os estilos), segundo porque são portuguesas e há que ajudar a nossa economia a crescer acreditando nestes projetos inovadores, e terceiro apenas porque são a minha cara!

Meu querido mês de agosto...

Eu gosto é do Verão 
de passeá-los descalça pela mão
saltarmos e rirmos na praia
bem protegidos pra evitar um escaldão.
E ao fim do dia super cansados
deitados nos sofã...
acompanhados por um programa televisivo qualquer!

Já sou tia!

Chegou para conquistar o mundo e se estou a exagerar vou tentar ser mais comedida! 
A partir de hoje, e curiosamente das 5 da tarde, a família S. tem mais um pequeno grande motivo para sorrir! Este fim-de-semana vamos ser todos uns "tacha arreganhada"! 
Uma princesinha, que me chamará tia, chegou para ver e vencer! Já nos conquistou e "ponto pagráfo", como diz a outra M.
A M. pequenina não vai mudar apenas a vida da minha irmã F. e do P. mas a de cada um de nós, a isto chama-se família.
Os meus pais sempre cultivaram este orgulho de pertença, a proximidade, a entre-ajuda, o amor de sangue acima de tudo. Por isso temos todos muito orgulho uns nos outros e somos muito galinhas uns com os outros.
A minha mãe é uma verdadeira mãe-galinha! As filhas, e agora os netos, estão acima de tudo e todos. Se eles estiverem bem, ela está ótima. Sempre preocupada com o nosso bem-estar - nós primeiro e ela muito lá para depois! É para mim uma referência de mãe, mulher e esposa. Não lhe chego nem aos calcanhares!
O meu pai é um pai e um avó chorão! Se as filhas já eram a luz dos seus olhos já nem falo nos netos! Nutre um sentimento profundo pelos meus filhos e com a chegada desta ervilhinha na sua vida tem mais um motivo para choramingar de alegria! É um pai muito presente, que adora ter a família toda reunida em jantaradas.
É tão bom ver a família crescer!!!

Em contagem decrescente!

3, 2, 1...
O meu coração bate ansioso por mais uma M. na minha vida.
A família S. cresce e para os meus pais nasce mais um motivo para sorrirem para a vida.
Gostava que fosses parecida com a tua mãe. Linda por fora mas especialmente linda por dentro, de coração puro, de sentimentos profundos e sinceros.
Gostava de olhar os teus olhos, escuros como os dela, e recordar a nossa infância. Recordar a menina refilona que corria descalça na rua, de franja farta nos olhos e sorriso numa boquinha de cereja.
Gostava que na tua pele estivessem impressos (em cada detalhe dela e em cada impressão digital dos teus dedos) a sua honestidade e bondade.
Gostava que a vida te acolhesse com alegria e que tu a olhasses sem medo, olhos nos olhos como deve ser sempre, sem desdém ou avareza.
Gostava de pegar-te ao colo e embalar-te com carinho de quase mãe.
Gostava de ver-te sorrir e acompanhar-te pela vida fora como confidente e amiga.
Gostava que gostasses de mim e dos que eu amo, incondicionalmente, com um amor puro e sincero, daqueles que respeita as diferenças e dura para sempre.

P.s. para a minha M. pequenina que está quase a romper o dia.

Berra-me baixo...

Berra-me baixo e fala-me ao ouvido.
Faz-me escutar-te e não apenas ver que da tua boca saem palavras mudas que os meus ouvidos surdos não ouvem.
Berra-me baixo e fala-me a cantar.
Que as tuas palavras sejam música para os meus ouvidos num estilo que eu aprecio, qual violino que toco com cordas afinadas e dedos pousados nas fitas.
Berra-me baixo e faz-te entender.
Ensina-me a aprender a ser criança e não ditador pois, como tu, um dia serei crescida num mundo onde os ditadores são sozinhos.
Berra-me baixo e não me cuspas.
Oferece-me gestos exemplares para que seja mais fácil imitar-te já que és a minha heroína Mãe.
Berra-me baixo e não me arregales os olhos.
Mostra-me que no amor também há regras e que estás aqui para me ajudar a entendê-las e obedecê-las.
Berra-me baixo porque sim. Porque a cada grito teu, perpetua-se o meu silêncio.

http://mumstheboss.blogspot.pt/ 

ps. Com um carinho especial a todas as mães que como eu aceitaram o desafio da Magda objetivando ser melhores mães. E a todos os filhos que com o seu amor incondicional nos ajudam a procurar ser melhores pessoas. À Magda um agradecimento especial por tão desafiante desafio! 

Na nossa cama... com ela!

Na nossa cama contam-se três. 
E começa a conversa de uma treteira que dormiu um bom sono de tarde e agora quer tudo menos dormir!
"Mamã, tenho fome..."
Silêncio.
"Mamã, cheiras a batata frita! Nhammmm! Vou comer-te!"
E ri... ri... ri...
"Mamã, chega-te um pouco mais para a ponta... mais... mais... mais um bocadinho" (e a mãe quase a cair da cama!)
E gargalhada... gargalhada... gargalhada...
"Pára M.", digo. "São horas de dormir e com tanta zaragata vais acordar o mano!"
"Vou chatear-me!" diz o pai com voz de trovão que a todo o custo tenta adormecer.
"Pronto! Já não está aqui quem falou!"
Silêncio... mas este pouco inocente!
"Também têm que perceber que eu quero brincar!"
E a mãe lá se põe à conversa numa tentativa de o sono aparecer.
Conversamos, conversamos... e nada!
"Esta ladainha vai continuar por muito tempo meninas?!", refila o pai.
"Estou a ver se a consigo adormecer!", escapa-me.
"O quê mamã?! Se estás a falar comigo para me tentares adormecer então não quero que fales mais!".
No relógio conta-se quase 1 da manhã e ela ainda acordada... o pai a esta hora já trocou a cama pelo sofã da sala... na nossa cama contam-se duas! Haja paciência!

 

Hora de dormir, é hora de mimalhice

"Mimos! Quero mimos!!! Quem me dá miminhos?!"
E aqui estão eles... ambos... os dois... numa mimalhice que só visto!
Pai e filha... filha e pai...
"Ele é um bom massagista! Olha mamã, olha mamã! Até me arrepia toda!"
E o pai com um sorriso feliz faz de bom grado todos os mimos do mundo (e mais alguns) à menina do seu coração. Que grande conquista! Estão cada vez mais próximos e sei (de um coração de mãe que bate a um ritmo aflitivo) que os olhos um do outro se querem juntos, que a minha filha precisa do pai aqui onde lhe possa sentir o "cheirinho do perfume bom", onde lhe possa ouvir as gargalhadas e os cochichos.
De olhitos fechados ela agradece a ternura destas mãos de pai que só lhe dão mimos... que lhe preparam a salada de fruta que tanto adora ou o peixinho assado no forno com umas batatinhas que nunca a satisfazem.
E eu, aqui, mesmo ao lado, aprecio deliciosamente este amor que me orgulha e me enternece.