Coisa doce sem açúcar

Willow Tree - Thank You

M. de marmelada… mel… morango… melancia/melão ou meloa…

M. também de mimo, mãe, meninice, medo, meiguice, método, música, maravilhas.

A minha M. é tudo isto e ontem mais uma vez soube sê-lo… um doce com muitos M’s e um M. muito doce!

À sua maneira - tão própria, tão deliciosamente inocente, tão sua – mostrou saber dizer obrigada a quem soube apreciar-lhe a doçura, preservar-lhe a inocência, aguçar-lhe a inteligência, desenvolver-lhe o método e respeitar a sua meninice, com mimo de quase “mãe” numa música tocada sem medo que eleva as maravilhas de ser criança.

À Luísa um obrigada profundo, por acredita que educar é fazê-lo pelos afetos.

A aluna ideal, a minha eterna bebé

Hoje foi o último dia de escolinha da M.

Em Setembro uma nova fase nas nossas vidas irá iniciar-se, e se por um lado me orgulho da filha “madura para idade” que tenho, por outro olho de esguelha, com ar desconfiado e de repúdio, toda esta maturidade (por vezes nada própria da idade) pois faz-me perceber que “a minha bebé está crescida!”. Enfim, para não variar, sou mais uma vez, uma mãe onde habita a dualidade de sentimentos que jamais algum pai irá entender!

Observo a minha filha todos os dias - a dormir que é quando atinge a plenitude de perfeição. Admiro cada traço do seu rosto e cada pequeno detalhe do seu corpo. Gravo na minha mente o contorno perfeito dos lábios, as faces redondas e coradas de Branca de Neve apesar da sua tez Pocahontas, os seus olhos rasgados de pestanas grandes e enroladas que emergem em qualquer reino encantado de princesas-bailarinas, os seus cabelos encaracolados sobre um pescoço que transpira, o sobe e desce do seu peito tão frágil que esconde um coração de menina onde habita a ternura e a inocência, e ainda os pequenos detalhes do seu corpo que a tornam única e minha.

E se nela reconheço a aluna ideal que a educadora vê – bem comportada, meiga, disciplinada, educada, trabalhadora, perfeccionista e com sede de aprender -, vejo também a minha eterna bebé (com certeza “a filha que qualquer mãe sonha ter”) que ainda reclama o colo de mãe quando o Zé Pestana insiste em chegar, que corre para os meus braços quando é ferida no corpo, na alma ou no orgulho, que adormece ao som da minha voz que relata uma ladainha inventada que aos ouvidos dela soa a história com princípio, meio e fim (de um João menino que se perde na floresta ou de um Pedrinho que cuida de animais numa quinta e planta um feijão mágico), que me olha com amor incondicional que vejo refletido nos meus olhos todos os minutos da minha vida. 

Não receio envelhecer pelos cabelos brancos, pelas rugas no rosto ou pela flacidez do corpo mas antes porque a cada dia que envelheço a minha filha cresce! Sinto que se aproxima, numa cavalgada demasiado rápida, o tempo em que o meu colo deixará de ser o seu abrigo e as minhas faces o seu consolo. Nessa altura, estou certa, adotarei uma ladainha que a minha mãe com certeza já cantou e a mãe da minha mãe… e a mãe da mãe da minha mãe: “ó tempo volta pra trás…”

Verão arco-íris

Durante anos, o verão para mim foi azul... lembro-me que as férias soavam a Verão Azul e eu, miúda naquela altura, aguardava ansiosamente por elas. Alguém se lembra com a mesma nostalgia que eu do verão pintarolado dessa cor? 
Hoje, os meus filhos têm o verão pintado numa tela multicolor onde estão presentes as cores preferidas de todos os meninos. Para a M. tenho a certeza de que ele é cor-de-rosa e para o J., quase aposto, tem qualquer cor pois todas as cores são ainda uma descoberta. Mas confesso-vos o meu Verão ainda que, apenas e tão só azul, deixa-me muitas saudades.
Para os meus filhos hoje o Verão tem cheirinho a protetor solar comprado na farmácia e com um fator de proteção elevadíssimo para não queimarem a pele, salvaguardando que é mineral para os mais pequeninos... para mim tinha cheirinho a creme Nivea, da latinha azul, e que se usava e abusava para tudo.
Para a M. e para o J. tem sabor a sumo de laranja fresquinho servido numa esplanada qualquer ou a ameijoas à bolhão pato do mar de Angeiras, tem sabor a frutas diversas frescas, coloridas e, ainda, a gelado de chocolate e morango... para mim tinha sabor a cevada quente servida em copo de garrafa térmica e pão de leite, comprado fresquinho na padaria ao pé da paragem do autocarro junto à praia, barrado com Planta.
Verão para eles soa a música XPTO que está no top das melhores de 10 e que toca em todas as rádios, aqui ou na conchinchina... para mim era o barulho do autocarro que nos levava todos os dias de manhã para a praia com a avó, era o barulho do pregão na lota de Matosinhos quando a avó ia comprar a petinga fresquinha para o almoço, eram as nossas gargalhadas a entrar na água fresca do tanque de pedra depois de uma manhã de praia deliciosamente exaustiva, o mesmo tanque onde a avó lavava a roupa com sabão rosa até esta ficar imaculadamente branca.
A M. está ansiosa por segunda-feira. F-É-R-I-A-S! E tem mil e umas razões para isso porque apesar do Verão dela ser multicolor e o meu, enquanto criança, ter sido apenas azul, numa coisa o nosso verão é igual, igualzinho... na companhia! Poder desfrutá-lo na companhia dos avós é mesmo uma sorte! Aproveitá-los até quase à exaustão - abraçá-los, aborrecê-los, aprender coisas que mais ninguém é capaz (e tem a paciência) de ensinar... 
Durante os meses de julho e agosto a M. será rainha. Vai matar saudade dos lanchinhos deliciosos que sabem a amor incondicional, das sonecas no sofã da casa da avó que valem por mil noites dormidas, dos miminhos na cabeça e das meias-solas nos pés... enfim, vai aproveitar estas férias em casa da avó para mergulhar na piscina de afetos que tem um nome - avó L. 
E haverá melhor sorte? 

Ponto, pagráfo!

"Não há pais perfeitos, nem há filhos perfeitos.
Mas há a possibilidade de criar uma vinculação mais positiva,
mais forte e melhor. A cada dia" (MumstheBoss)

A M. é todos os dias uma surpresa. Às vezes muito agradável, outras bem menos, mas para o bem e para o mal as suas "saídas" são sempre curiosas e dignas de registo. 
Desde que o J. nasceu, mas agora mais do que nunca porque o J. está numa fase muito engraçada (e o miúdo tem mesmo muita piada!), que se denota algum ciúme, revelado cada vez mais com chamadas de atenção, por vezes da forma menos tolerável.
Se a sua pequena língua já era afiada agora revela-se também ousada e menos educada.
Quando a conversa não lhe agrada, e a teimosia é tão teimosa que teima em não dar parte fraca, desata numa choradeira sem limite e aí começam as acusações que muito nos entristecem (pelo menos a este coração de mãe que não tem limites de amor porque o pai é bem mais descontraído nestes jogos de poder).
"Vocês já não gostam de mim!"; "A M. agora só faz asneira!"; "Quem me dera ser pequenina como o mano para não fazer coisas não assertivas"; "O J. é que tem graça, a M. não tem piada nenhuma!"... e eu fico de coração partido vacilante entre um abraço à mãe-ursa ou uma conversa sem dó nem piedade (ou quase!).
Agora registou que o pai e a mãe são uns tolinhos e vai daí que sempre que não gosta da conversa "o pai é tolinho" e "a mãe é tolinha"... mais uma vez, e basculhando dentro deste coração magoado toda a paciência possível, racionalizando mais porque é isso que se pretende de um adulto, lá lhe expliquei que há coisas que não devemos pensar mas menos ainda dizer pois não fica nada bonito e magoam as pessoas. Resposta:
"Se vocês me chamam à atenção, eu também tenho de chamar-vos. Se vocês me acusam, eu tenho que defender-me!" e ainda lhe sai: "Ponto, pagráfo!" 
Não sei se rio, não sei se choro! Se calhar faço as duas coisas "ponto final, pagráfo, travessão!".

Será que veio pra ficar?!

Estou mesmo muito agradecida ao S. João... este fim-de-semana prolongado veio mesmo a calhar! Redobro o agradecimento porque lá conseguiu fazer a cabeça ao S. Pedro e trazer sol e calor para a gente nortenha! 
Foi realmente um fim-de-semana delicioso... tão bom, tão bom que nem tempo tive para os meus desabafos. Tive apenas tempo para nós! E já estava a fazer-nos falta viver estes momentos em família. 
O sábado foi dia de piquenique. A M. tinha-nos desafiado a passarmos o dia no parque e, depois da sua aula de violino, lá fomos nós. Eles brincaram, dormiram, passearam, comeram e beberam coisas menos saudáveis, jogaram à bola... e as birras com a rapidez que apareciam também desapareciam. Que maravilha! 
A M. está cada vez mais "paizinho" - "o meu príncipe encantado" diz ela -, e o J. é o seu macaquito de imitação. Se o J. quer colo do pai a M. quer cabalitas do pai, se o J. quer mimo da mãe a M. reclama beijos e abraços da mãe. Mas a história também se escreve ao contrário, se a M. corre ele tenta e cai, se a M. pega no cesto de picnic o J. faz o mesmo mas para se meter dentro dele... enfim, que dois!

No domingo, continuamos a usufruir de tempo em família. O nosso pequeno-almoço foi num sítio muito especial... o J. (pai) adora fazer-me estas surpresas! Mas quem acabou por surpreender-se foi ele! Depois de saborearmos os famosos eclairs da Leitaria Quinta do Paço (o de frutos vermelhos é divinal) fomos à Feira do Pássaros a decorrer durante estas semanas de festas S. Joaninas mesmo em frente à Reitoria da UP, na Praça dos Leões.
Foi super divertido vê-los querer trazer uma espécie de cada um dos animaizinhos para casa - hamsters, coelhinhos, ratinhos, passarinhos mais ou menos coloridos... e até peixinhos! O J. seguia a irmã e queria tocar em tudo o que mexia, a M. por sua vez só pedia mais um bichinho de estimação - um ratinho. Como não teve sorte (só se eu estivesse doidinha!) acabou por concordar em comprar mais um peixinho laranja para fazer companhia ao que já tem em casa da avó Lininha. 
Sempre bem dispostos passeamos ainda pelas ruas da cidade que cheiravam a manjerico e alho-pôrro, antes de voltarmos a casa para uma noite de S. João entre amigos. 

 

Calção de balão
Borboleta Évora

O J. e a M. 
foram os dois passear
o J. deu-lhe um beijinho
e a M. pôs-se a cantar:

     Santo António já se acabou
     o S. Pedro está a acabar
     S. João, S. João, S. João dá cá um balão
     para eu brincar

A M. é o sol, o J. é o passarinho que lhe diz bom dia!

Para o J. a M. é sol. A sua MÁ… de juba de leão, de olhos de cavalo selvagem, de tez trigueira e boca cereja.

Faça chuva ou faça sol a sua presença é sinónimo de Verão cá em casa. Daqueles a que estávamos habituados  - calor, praia e boa disposição, sim porque o verão que hoje conhecemos é uma fraude que recusamos aceitar!

Partilham o mesmo quarto e quantas vezes a mesma cama ainda que por momentos (a dela ou a minha). Partilham as mesmas dores, os mesmos choros e olhares tristes, partilham risos e gargalhadas, birras e más disposições, conversas ou dialetos, sabores, cheiros e sons, partilham amores e afetos.

Ele mima-a com beijinhos repenicados, com massagens no cabelo (penteia-a madeixa a madeixa com os dedos papudos da mãos esquerda) e junta a tudo isto um dedo polegar na boca à bebé mamão, que nunca se deixou tentar pela chupeta e já na barriga mostrava especial interesse pelo polegar direito. Cabecinhas encostadas e uma melodia de mimo que para os meus ouvidos é uma linda sinfonia.

Ela, por sua vez, recebe com agrado todas estas demonstrações apaixonadas e retribue nas palavras e nas atitudes mais inesperadas e deliciosas. 

Para a M. o J. é o seu amor… passarinho, pequenino, princípe intocável pelos ralhetes da mãe e imunizado de todas as dores e feridas pelos beijinhos e abraços desajeitados da mana.

Adoro vê-los juntos porque se adoram e esta troca de mimos faz-me sentir uma mãe ainda mais realizada!

Pendant Loja Maria Bebé

Sai uma mousse de chocolate para um quarteirão!

A M. adora chocolate.  Ainda hoje recordamos com carinho e muita saudade o que ela dizia aos três anos quando começou a prová-lo: ADOOOORO!!!!

Lembro perfeitamente de lhe perguntarmos: M. o que mais adoras? E a resposta era prontíssima: XU-LA-TE!

De leite ou de culinária, preto ou branco, em tablete, ovinhos, barrinhas, pepitas, bolo, gelado, brigadeiro... qualquer coisa serve, mas, sabe bem quem a conhece, o seu formato preferido é mesmo em mousse . É apreciadora e sabe compará-las. Claro que a sua referência é uma mousse de chocolate muito especial – a da mamã da M. (eu própria). Engana-se quem pensa que é grande chefe de culinária (deixa essas habilidades para o pai) mas, para a M. a melhor mousse de chocolate do mundo é da mamã e fim de discussão.

E é esta simples frase, mas mágica aos meus ouvidos, que me faz derreter, de quando em vez, mais que o chocolate e a manteiga que uso na sua confeção.

Confesso que é simples, simples de confeccionar (pobre M. há-de perceber isso um dia! E mais, que a receita não é minha e que a plagiei)!!! Básica mesmo.

-       125 gramas de açúcar com 5 gemas de ovo;

-       1 tablete de chocolate (uso 70% Cacau da Lindt) com 125g de manteiga;

-       Tudo em banho-maria.

-       Envolver este preparado, depois de devidamente líquido, com claras batidas em castelo.

-       Frigorífico!

Se há receita de mousse facílima de executar, como podem confirmar, é a minha! Mas pelos vistos é na simplicidade que está muitas vezes a grande ciência. Quero lá saber se a minha mousse é gastronomicamente bem confeccionada, se tem a textura, o sabor e a consistência mais desejável, para esta mãe basta ver aqueles olhinhos negros a brilhar e aquela boca toda lambuzada a pregar-me um grande beijo molhado.

Como é óbvio são muito raras as vezes em que a presenteio com tal surpresa e quando o faço regro muito a quantidade (com esta gulosa cá em casa não pode haver sobras para o dia seguinte).

Hoje foi um desses dias especiais. Em dezembro, no seu aniversário levou o bolo de praxe para a escola - fez questão de levar para amigos, educadora e auxiliar o já famoso pão-de-ló do papá - mas, como sempre, e porque é uma menina muito atenta, cantou o fado à mamã e pediu que lhe fizesse a mousse especial pois assim levaria algo feito pelo papá e algo feito pela mamã (miúda esperta!). Pois bem, a mousse foi um sucesso (o pão-de-ló também claro mas nada de novo). Nessa altura fez-me prometer-lhe que levaria 2ª dose antes do ano acabar… pois hoje foi dia de cobrador.

Quando ao final da tarde cheguei à escola já tinha tudo planeado – mousse de chocolate para todos amanhã. UPS! UPS! UPS!

E antes que a piralha fizesse questão de lembrar-me que “o prometido é devido” e me obrigasse a adulterar um pouco o ditado e tornar o prometido tão frágil e quebrável como o vidro, cheguei a casa, depois de um dia de trabalho cansativo, e mãos à obra.

Com a sua sempre preciosa ajuda, de avental e tudo, lá fizemos mousse para a pequenada amanhã. Estou certa de que o ABC vai estar todo na ponta da língua, que mais docinha do que é habitual, vai fazer escorregar letrinha por letrinha com sabedoria em português ou “estrangeiro”.

p.s. Começo a achar que a M. tem um dedo mindinho especial. Curiosamente desde a manhã de hoje que fala deste pecado da gula.  Na viagem para a escola ouvia traulitar “Coração de chocolate, bate, bate, bate, bate; Coração de tabelete, pelos amigos se derrete”, pergunto será que me fez lavagem ao cérebro e resultou? ;-)

Presunção e água benta...

Mais uma saída deliciosa da M.
- Mãe o pai é muito giro! Giro e fofinho, não achas?!
Silêncio da mãe, com cara de desconfiada, à espera do que viria a seguir.
- É mesmo parecido comigo!!!
E continuou o silêncio... a mãe ficou sem saber o que dizer, enquanto a filha de ocúlos Ray Ban se olha ao espelho, coloca uma madeixa de cabelo atrás da orelha e faz um trejeito com os lábios.
Okay! Percebido! És pouco vaidosa és! Tens razão o papá é mesmo parecido contigo! Dahhhhhh!

Queremos o fim-de-semana e é já!

Já estamos a planear o fim-de-semana. Ainda hoje é quarta-feira e já falamos em picnics, lanches, noite de S. João e Circuito da Boavista. 
É este sol que teima aparecer por entre as nuvens e a chuva (e muito bem Rei Sol), que nos faz sentir assim, com vontade de aproveitar cada segundo.
E não é para menos. Este fim-de-semana será prolongado (deixa-me dizer isto baixinho, segredar apenas ao meu ouvido, não vá ainda se lembrarem que, afinal, o Santo João não é assim tão milagreiro que mereça um feriado em sua homenagem, talvez uma tolerância de ponto, ou qui ça outra coisa qualquer que o diabo se lembre!).  Bom mas retomando o meu pensamento libertino... fim-de-semana prolongado... de santo popular, sinónimo de comezaina em família e com amigos, mas a preceito que é como manda a tradição lá em casa do avô Manel e da avó Lininha. 
Balões, manjericos (de cheirinho intenso e fresco mas que pode apenas ser apreciado com a mão pois garante quem sabe que os narizes mais curiosos estragam com a frescura e fazem mesmo a coisa murchar), sardinha assada, fêvera e, claro, sempre a linda cascata S. Joanina elaborada pela M. e o avô. No passado, o lugar da M. era ocupado por mim e pela minha irmã, de há quatro anos a esta data que a M. ocupa o nosso lugar e este ano o avô contará com mais uma ajuda (ainda não sei bem se para construir ou destruir, mas logo saberemos) - a ajuda do J. No próximo ano mais uma M. se juntará ao grupo e será uma cascata elaborada a oito mãos, com ambas as filhas do avô Manel bem representadas.
Queremos ainda ter tempo para um picnic. Talvez no sábado! A M. até já escolheu a ementa - batata frita, capri-sonne de laranja (bons velhos tempos!), pãozinho com fiambre, franguinho, rissóis de carne e melancia. 
Vamos lá a sair da frente que quero chegar depressa a 6ª feira!

                                                                                                  

Mãe Coelha!

Há melhor coisa no mundo de que receber um desenho feito por um filho especialmente para nós?! 
Sim há! 
Receber um desenho feito por um filho, especialmente para nós, e ainda ouvir:
- Mamã este desenho é para ti... é uma mamã coelha - grande, linda e de pêlo fofinho. Claro, só podia ser para ti! É uma mamã espetacular como tu!
Babada... babadíssima... mais ainda... babadiiiiiiiíssima!
Claro que só podia ser para mim! Olha-se para a coelha - grande, linda e de pêlo fofinho - e vê-se logo: é a minha cara! 
Tão querida a minha M. 

Ser feliz é fácil, barato e não dá milhões mas que ajuda ajuda!

Há dias li um artigo publicado no FB (eu e mais milhares de mulheres e mães, com toda a certeza) que garantia que os homens que se dedicam às lides domésticas são mais felizes.
Adorei o artigo, já sou fã de quem o escreveu e só não comprei todos os seus livros porque ao que parece não há nenhum editado. No entanto, garanto-vos pus logo mãos à obra. Sem mãos a medir e porque o lema aqui em casa é "fazer o próximo feliz!" (para além de outros lemas que façam as duas meninas cá de casa ainda mais felizes!) tratei logo que contribuir para que os nossos andem sempre bem-humorados e com grandes sorrisos!
Só lamento que o dito artigo não tenha vindo à praça pública mais cedo, já pensaram como eram desgostosos os homens antigamente?! Qual machismo qual quê! Tudo aquilo era pura infelicidade! Felizmente que este artigo (científico claro, mais científico não podia ser) foi publicado. Imagino a quantidade de homens por este país fora que são muito mais felizes agora!
Mas, estava eu tão feliz e, ora bolas... tropeço num outro artigo que afirma que esses mesmos homens, sim esses que partilham as tarefas em casa, bom... enfim... como dizê-lo... são também menos requisitados para outros afazêres domêsticos! Fiz-me entender?! Sim, sim! 
Bom, o que eu não entendo agora é como estes dois estudos se complementam?! Ou será que devo dizer, como é que estes dois estudos se contradizem?! Bom, agora quem está confusa sou eu! O melhor é ir, e já, arrumar qualquer coisita!

O J. de aspirador da irmã e pano de cozinha na mãos
a limpar-nos a casa.

Lindo menino da mamã! E olhem só este sorriso!
É ou não é de felicidade?

De pequenino se torce o "pepino"!

Olhem lá o bebé birrento... vai ser bonito vai! 
O pirralho já faz peito (à homem!), estica os braços para trás das costas e sai disparado atrás da irmã a dar-lhe um ralhete e a "grasnar"!
Afinal, quem manda?! 
Pobre M. não lhe falta nada! Beijos, abraços, aperto para cá e aperto para lá, falinhas mansas e massagens nos caracóis e também ralhete do bom!
Não prevejo tarefa fácil para os próximos meses! S-O-C-O-R-R-O!

Bora lá a um "namoro" a três...

Ontem foi um dia especial cá em casa... 

De manhã a festinha no colégio da M. A miúda é mesmo toda artística! Ele é jeitinho para o ballet, é jeitinho para o coro... a catraia vai ter futuro num palco qualquer "I'm sure!"

E como prometido o resto do dia foi só nosso. A três. A M. estava a precisar de sentir-se novamente o centro das atenções, ainda que apenas por algumas horas. Fomos almoçar apenas os três a um espaço de que já lhe falávamos há muito e o qual ainda não conhecia - o projeto Soundwich, da simpática Joana Lencastre, que adoro por ser uma mulher do norte que sabe receber calorosamente e pelas ideias arrojadas com que nos brinda sempre.

Pai e Mãe fotografados pela profissional
de 5 anos ao serviço! Nada mau, hein?!

Foi delicioso... boa comida, bom ambiente, bebida deliciosa, sobremesa divinal e gente bonita, num espaço onde, apesar da brisa nem sempre agradável, o sol brilhou e a boa disposição deu um ar da sua graça.

Depois como prometido, e apesar do vento desagradável que se fazia sentir, fomos à praia. Tínhamos combinado com a M. irmos à praia no sábado à tarde se fizesse sol... bom o sol estava por lá, nunca salvaguardamos o frio! Vai daí... praia e ponto! E lá estiveram mãe e pai de roupa vestida e M. de fato de banho, a brincar com pedrinhas. 

É claro que o grande propósito da M. era estrear o seu fato de banho novo da Mim-Castil. Ficou lindo! Ela estava que não se podia! Vaidosa que só visto! De cabelo esticado (pois era uma das exigências para a atuação da manhã), rabinho empinado e aquele jeitinho numa mistura de refilonice e teimosia.

Como estava em falta a compra dos sapatos para o espetáculo de violino da M. e adoramos comprar na Heidi pela qualidade do seu calçado, pelos modelos clássicos que ali são o forte e pelos preços nada excessivos (também porque nome me traz boas recordações da série infantil televisiva que eu acompanhava religiosamente!) acabamos por ficar pela Foz e cumprir com o prometido, pois se há coisas que não gosto de ouvir é: "Mentirosos! Mentirosos! Prometeram e não estão a cumprir!"

Claro está que não permanecemos por aquelas bandas muito tempo. Estava mesmo desagradável o vento... e a água um gelo! Credo!

Encerramos o nosso programa a três com um gelado e uma cidra no Bar Praia da Luz que como sempre estava ao rubro. Outro espaço muito agradável onde vale a pena desfrutar do sol e da paisagem, num ambiente musical e descontraído.

Quanto ao J. ... ficou em casa do avós. Deve ter estranhado e muito... "Sábado?! Sonos descansados e longos?! Sem pai, sem mãe, sem melguinha de mana?! Alguma coisa não está bem! Deixa-me aproveitar!" E dormiu, dormiu, dormiu!

A sair do modo Invernar! Ufa!

Preciso de férias! Não falo no subsídio porque sobre esse já há muito quem fale, falam tantos e tão poucos o recebem (ou nem por isso, pelo menos 1454 que é um número giro já o têm garantido). 

F-É-R-I-A-S! Daquelas de fazer despertar os meus orgãos dos sentidos e sentir-me acordar de um sono profundo de cheiro a mofo e palha húmida. 
Preciso de mar daquele que sufoca ao primeiro mergulho mas que nos conquista ao segundo; de sol a bater-me nos olhos daquele que os obriga a fechar com muita força; de areia por entre os dedos dos pés que teimo em tirar com os dedos das mãos; de cheiro a protetor solar que estando em Portugal me faz lembrar um ilha tropical; de roupa leve e descontraída que nos faz sentir poderosas; de uma cidra fresca bebida em boa companhia numa noite agradável em que o sono é adiado; de risos de crianças que correm atrás de uma bola jogada pelos pés de um adulto; de carimbar os nossos pés na areia e esperar ao vosso lado, sentada, a onda que os leve;  enfim, preciso sentir que sinto, sem desculpas, sem atrasos, sem adiamentos, sem acerto de contas, sem birra ou palmada, sem nada e com tudo!

Olha que coisa mais linda!!!

Para mim o prometido é devido e por isso hoje irei contar-vos como correu o dia de ontem, ou melhor, o final do dia de ontem pois "as comemorações" começaram cerca das 19h30, o resto do dia foi de trabalho, da azáfama habitual entre levar e buscar a M. ao colégio, almoçar em casa por causa do J. e "engolir alguns sapos, sapinhos, sapões"... mas, enfim, isso agora não interessa nada! 
Ontem foi então uma data especial para mim e para o J. e por isso merece neste meu espaço algumas linhas.
De há uns anos a esta parte que entendemos que neste dia (também noutros e cada vez mais) de nada importam os presentes materiais e o mais importante é usufruirmos de uma experiência a dois e, por isso, os miúdos ficam em casa, com a avó (minha mãe). 
Ela é sempre uma querida e diz logo que sim e eles adoram ter a avó lá por casa. A M. é completamente "apaixonada" pela avó, e bem pode sê-lo porque a avó partilha do mesmo sentimento e é de uma paciência como não atribuo a mais ninguém. Por isso os dois pimpolhitos ficarão a dormir e eu e o J., lá fomos!
A exemplo do ano passado o J. só me informou que iríamos jantar a um local especial. A caminho do misterioso espaço, houve tempo ainda para uma cidra bebida a desfrutar de um pôr do sol sob um mar lindo e uma conversa relaxada e deliciosa (sobre tudo e não apenas filhos e trabalho), no Bar Shis, na Foz (o jantar do ano passado foi no Restaurante e adoramos - excelente atendimento, comida ótima, ambiente top e umas vistas impossíveis de descrever). 
Depois fui realmente surpreendida! Há algum tempo falamos em experimentar um espaço muito afamado na Foz Velha, pela excelente cozinha mas também pela sua decoração clássica e elegante. 
Oporto existe há 10 anos, junto à Igreja da Foz, numa rua de calçada portuguesa sinuosa, de aspeto muito british e ambiente acolhedor. O J. sabe bem que aprecio este estilo muito cosy, que vive de pormenores, que nos transportam para outros tempos, outras vidas... foi realmente uma excelente escolha!
O Sr. Dino, o autor deste projeto tão interessante, recebeu-nos de forma simpática e foi uma ajuda preciosa para que esta noite, desta data tão especial, fosse brindada a champagne e muita cumplicidade.

Comida excelente, sala peculiar, ambiente numa mistura entre o requintado e o familiar. Adorei este momento tão nosso. Obrigada J.  

Túnica Water Flower / Casaco Factos e Fatos

Escolher é tão difícil!!!

"Mamã a Luísa hoje falou com os meninos ao ouvido. Perguntou-me: 
 - M. se tivesses que escolher apenas três meninos da sala para brincar contigo lá fora quem escolherias? E eu escolhi as duas R. e a AL, mas sabes mamã esqueci-me da MI... e ela é uma das minhas melhores amigas!
(lágrimas nos olhos, beicinho de choro e olhar perdido, mas continua)
- Ela ficou triste comigo porque não a escolhi... e sei que ela me escolheu! E ainda não lhe pedi desculpa mamã!
- M. tem calma... pedes desculpa à MI... e se for preciso falas ao ouvido da Luísa e explicas-lhe!
- Mas mãe, o problema... (aos soluços)... o problema é que se eu tivesse escrito num papel com lápis podia apagar, mas assim não posso!"
Pobre M!

Amor a pilhas Duracel

O amor é de facto um sentimento feito de pequenas coisas, de gestos simples mas singulares, de abraços e beijos sinceros, de lágrimas de alegria e tristeza partilhadas, de presentes que podem ser uma flor ou um desenho...
O amor, dizia o poeta "é fogo que arde sem se ver" pois para mim ele é fogo de artifício que se vê, se ouve, se sente, se admira, se aproveita até ao último foguete a estoirar no céu... é deslumbramento, é pele de galinha, é ansiedade e nervosismo, são maçãs do rosto coradas, é uma casa cheia com cheirinho bom a família, são lágrimas de alegria derramadas porque sim, são árvores de natal gigantes, são cochilos no sofã, são sorrisos abertos, são olhares profundos, são silêncios e zaragatas, são pés que caminham juntos e mãos que se apoiam...
E connosco é assim há 19 anos, um amor a pilhas Duracell.
10 anos de conquistas, de preserverança, de teimosia, de muita paixão, de infantilidades, aos quais acresce fantásticos nove anos de partilha em comum, de solidez, de sentimentos com raiz, de tolerância intolerante, de projetos em comum.
Longe de sermos o casal perfeito acredito que somos a pessoa certa um para o outro, com subidas e descidas na montanha-russa da vida como qualquer casal, mas sempre numa tentativa de tornarmos esta viagem uma voltinha numa linda roda gigante, com uma vista magnífica.
Que dure para sempre... que dure dias, semanas, meses, anos... que dure o tempo que durar mas que dure assim vivendo de gargalhadas, de sorrisos de criança, de abraços apertados, de beijos repenicados, de mimos que têm sabor a pão-de-ló ou a laranja fresca, de gestos ainda que muitas vezes comedidos, de passeios a dois ou a quatro ou a seis ou a oito, de gente (mais ou menos próxima), de projetos (que nascem e crescem ou apenas ganham asas e voam), de sonhos (mais ou menos excêntricos)... que dure, perdure, nos encha e preencha e faça sorrir de alegria os nossos filhos!

p.s. Para ti J. com AMOR escrito em maiúsculas e que funciona a pilhas Duracell

Quem tem filhos tem cadilhos mas também "muchas otras coisitas más"!

Ser mãe da M. tem sido das experiências mais gratificantes. Foi um bebé desejado e deliciosamente recebido por todos. Acompanhar o seu crescimento tem-nos feito crescer enquanto pessoas e faz-nos observar o mundo com outros olhos - se por um lado mais confiantes no futuro por outro mais receosos do presente. 

Têm sido cinco anos de conquistas, de bons momentos em família, de boas gargalhadas, de grandes ensinamentos, de muito mimo, de ternos abraços e repenicados beijos... enfim, ter a M. nas nossas vidas foi a nossa decisão mais acertada e, claro, deu-nos muita vontade de repetir a experiência... se apenas um destes seres tão peculiares nos preenche desta forma como será a nossa vida com dois?!

E mais uma vez a história se repete! Uma vontade enorme de repetir a proeza, seja colorida de cor-de-rosa ou azul bebé. Nove meses de uma gravidez nauseante como a anterior mas desta feita numa mistura de alegria e entusiasmo, choro e tristeza. Nove meses de uma vida que crescia dentro de mim e tocava melodiosamente as nossas vidas e curtos nove meses para uma vida que se esgueirava, sem dó, ré ou mi... Nove longos meses, demasiado longos, de duas vidas que não se cruzaram nesta vida. E, passados nove meses, num sopro de três minutos apenas, um nova luz nos prencheu, afogentou tristezas e lágrimas e fez pairar de novo a felicidade sobre nós.

Há 14 meses que o J. anima as nossas manhãs, as nossas tardes e acreditem, principalmente, as nossas noites!!! 

Numa mistura de bebé "refilão" e bebé "ternura" este nosso filho é irresistivelmente doce! 
Que os anjos os protejam sempre, pois hoje a minha vida só faz sentido com eles!

S. Pedro seu maroto! Vá de castigo para o seu quarto!

Não é justo... nada nada justo! Nem com balões, sardinha assada, a rica fêvera no pão e arraial à porta, o S. Pedro se porta como um menino bonito! Se continua a portar-se tão mal não tarda nada e tem um conjunto de mães furiosas a fazerem-lhe a cama com urtigas... não é o ditado (tão antiguinho) que diz "cada um faz a cama onde se deita"?!
É roupa de verão giríssima guardada no armário, são sandálias a pedir para desfilar no passeio alegre, são fatos de banho e biquinis muito fashions que nem ousam espreitar da gaveta, são mães a arrancar cabelos de nervos e crianças de olhinhos tristes porque não podem ir ao parque brincar ou picnicar. 
Não se admite!!!
E hoje esteve quase quase a merecer um bom castigo! O menino já está crescido para tão mau comportamento! 
Estavam todas as mães felicíssimas, empolgadas mesmo, com a ideia de picnicar toda a tarde no Parque da Cidade e o menino embirrou que estes dias só teríamos frio e céu cinzento e nada de piqueniques! 
Não se faz! Muito menos a uma mãe, quanto mais a umas dezenas delas! 
O menino está de castigo até novas ordens! Quando nos brindar com bom tempo poderemos ter uma conversa! E mais nada! 
E para ver que com mães não se brinca saiba que apesar do frio o encontro fez-se à mesma. É certo que não na versão piquenique mas numa versão onde a conversa animada e a boa disposição não faltaram. Ora tome lá que é para aprender! E quer saber mais? Quer?! Piquenique V2.0 já está combinado e o menino não vai ser convidado e não há choro ou birra que nos faça mudar de ideia!  

O R. estava muito bem disposto e com muita fominha!!!
A M. fez uma amiguinha nova. Entre batons e jogos de iphone entenderam-se lindamente.
O J. como sempre super simpático e com baterias no máximo.
Só faltou o Gaspar!!!!

Sai à mãe e atira ao pai_parte 2!

O J. apesar de um bebé diferente da irmã foi sempre aos meus olhos uma réplica das suas feições e traços. Mais pequeno e com menos peso, é certo, a assemelhar-se a um passarinho pequeno e indefeso a precisar de muito colinho. Menos dorminhoco, menos comilão e se a M. adorava a chucha o J. faz do dedo polegar o seu grande consolo. Ela morena e de cabelo escuro, ele branquela e com escassos fios de cabelo cor de anjo. Uns afirmando convictamente que ela a cara do pai e ele todo mãe. Há ainda aqueles que arriscam dizer que é a cara-chapada do avó Manel, e este com orgulho recebe o elogio.

Enfim, tão diferentes para os outros mas tão parecidos aos meus olhos de mãe!

Desde o primeiro momento em que o recebi no colo e o olhei que achei ter conseguido o mesmo feito pela segunda vez. Mais franzino, com uma cabeleira menos farta não há dúvida, mas o mesmo rostinho - redondo, de bochechinhas rosadas, lábios delineados, olhinhos escuros e pestanudos… vi-a nascer novamente! Num parto muito mais fácil, vivido intensamente, numa sala de partos do mesmo hospital mas desta feita mais arejada e soalheira, num dia de sol e calor de março de fazer inveja ao presente mês de junho.

Foi dos momentos mais intensamente vividos nos meus 35 anos de vida e hoje olho para ele e penso que este pequeno J., de olhos escuros e cabelo d’oiro, foi um raio de luz a entrar na nossa vida. Chegou num momento difícil, de perda e dor, e de mansinho este bebé, pequeno e franzino, ocupou um espaço especial no coração de todos.

O espaço da M. continua lá, claro! Intacto! De primogénita! De princesa primeira que desde sempre alegra as nossas vidas, preenchendo-as e dando-lhes cor com as suas birras, as suas brincadeiras e as suas conversas sempre tão inteligentes e originais. Será para sempre a menina dos meus olhos. Sei que irá crescer, todas crescem! Sei que a minha vontade de que o tempo passe devagar (devagarinho, quase que parando) é inútil pois o tempo é dono e senhor mas, também sei, com certeza absoluta, que um dia, senhora do seu pequeno e perfeito nariz (saí à mãe), continuará a ser a menina dos meus olhos. Nessa altura, já enrugados e cansados mas ainda abertos e disponíveis para apreciar a minha obra prima eternamente adorada.

Foi uma festa para todos!

Depois de um final de tarde de Serralves em Festa estamos todos exaustos.
Deu tempo para comer as já famosas Bolas de Praia,  de colorir a M. de borboleta, dormir (o J. claro), desfrutar do teatro de marionetas e, claro, fazer muitas e muitas e muitas brincadeiras e palhaçadas.
A M. ainda aguentou ir jantar a casa dos padrinhos (ainda por lá pára) e nós os três de casa não arredamos pé. O jantar foi para a desgraça (uma pizza como nunca comi de uma pizzaria recomendada por um amigo, como sendo das melhores, em Matosinhos). Deliciosa!
O J. já dorme, tranquilo, na caminha dele. O pai está a desfrutar de uma fantástica soneca no sofã da sala e eu... fui! CAMA! Até amanhã, durmam bem.

Com sol ou chuva adoramos picnicar!

Estamos prontos para um fim-de-semana prolongado! Ainda bem que o Governo não cortou este dia... pobre Camões já perdeu o olho (e dizem as más línguas por cinco tostões) se ao fim de décadas lhe cortassem a efeméride o senhor voltava lá do sítio onde está para escrever mais e nós, pobres mortais, deixaríamos de fazer coisas giras neste dia!
Vai saber tão bem respirar fim-de-semana durante três dias!
E já não faltam planos. 
Amanhã de manhã farei uma passagem rápida pelo Showroom da Kiddos, outra marca que adoro. Desta vez não estarei com a Rita, uma simpatia com quem adoro dois dedos de conversa, mas ficará para uma próxima oportunidade dentro em breve pois já ando a namorar um macacão para a M. há tempo demais! 

Gosto de ambos, mas o azul mais escuro enche-me as medidas.

Ainda de manhã irei ainda tentar passar por uma loja qua adoro, a Water Flower, dos Pinhais da Foz. Tenho lá um presente (lindo, lindo, lindo) que irei oferecer a mim própria. Estiveram com uma promoção fantástica de redução de 30% em todos os artigos de vestuário e claro não podia deixar de aproveitar. Já agora, este fim-de-semana estão com promoção em carteiras e acessórios. De perder a cabeça!
Prometo que depois mostro as minhas compras! Bem mereço! Foi uma semana complicada, com muita birra e choro à mistura. Estou exausta! 
E também por isso a tarde será para desfrutar a quatro. Bem precisamos!
Haverá ainda tempo para estar com os amigos. Domingo será literalmente o dia da Família, sim porque concordo inteiramente com a citação de autor desconhecido que diz que os amigos são a família que podemos escolher. Nós temos a sorte de ter cada vez menos mas cada vez melhores! Isso é tão bom!
Na segunda-feira, e porque teremos bom tempo (só pode, não quero acreditar noutra coisa pois S. Pedro está em festa e em dias de festa o sol só pode ser radiante!) vamos picnicar. O convite partiu da amiga pediatra Sofia Fernandes, do blog Crónicas de Estetoscópio e Biberão. 
A Mãedas5às8 lá estará, no Parque da Cidade do Porto, com um cesto de picnic nas mãos.