"Não há pais perfeitos, nem há filhos perfeitos. Mas há a possibilidade de criar uma vinculação mais positiva, mais forte e melhor. A cada dia" (MumstheBoss) |
Desde que o J. nasceu, mas agora mais do que nunca porque o J. está numa fase muito engraçada (e o miúdo tem mesmo muita piada!), que se denota algum ciúme, revelado cada vez mais com chamadas de atenção, por vezes da forma menos tolerável.
Se a sua pequena língua já era afiada agora revela-se também ousada e menos educada.
Quando a conversa não lhe agrada, e a teimosia é tão teimosa que teima em não dar parte fraca, desata numa choradeira sem limite e aí começam as acusações que muito nos entristecem (pelo menos a este coração de mãe que não tem limites de amor porque o pai é bem mais descontraído nestes jogos de poder).
"Vocês já não gostam de mim!"; "A M. agora só faz asneira!"; "Quem me dera ser pequenina como o mano para não fazer coisas não assertivas"; "O J. é que tem graça, a M. não tem piada nenhuma!"... e eu fico de coração partido vacilante entre um abraço à mãe-ursa ou uma conversa sem dó nem piedade (ou quase!).
Agora registou que o pai e a mãe são uns tolinhos e vai daí que sempre que não gosta da conversa "o pai é tolinho" e "a mãe é tolinha"... mais uma vez, e basculhando dentro deste coração magoado toda a paciência possível, racionalizando mais porque é isso que se pretende de um adulto, lá lhe expliquei que há coisas que não devemos pensar mas menos ainda dizer pois não fica nada bonito e magoam as pessoas. Resposta:
"Se vocês me chamam à atenção, eu também tenho de chamar-vos. Se vocês me acusam, eu tenho que defender-me!" e ainda lhe sai: "Ponto, pagráfo!"
Não sei se rio, não sei se choro! Se calhar faço as duas coisas "ponto final, pagráfo, travessão!".
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