segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Não tenho tempo, para ter tempo!

Os dias parecem longos demais, as horas parecem eternas e o ponteiro dos minutos parece teimosamente parado enganando o tempo.
Continuamos por cá...
Nos últimos dias, o sol que me desperta todas as manhãs e me espreita preguiçosamente deitada nos cobertores quentes da nossa cama, faz-me querer estar desperta para o amanhã e o depois, faz-me pensar que basta esfregar os olhos e obriga-los a ver e esticar bem os braços num ato desesperado de preguiça compulsiva, que o resto do corpo fará a sua função, sem recusas, sem negações, com humildade. 
Outros pequenos sóis (de mãos carinhosas e lábios doces e lambuzados) me despertam nos dias também de chuva. Por entre a porta do meu quarto entreaberta se esgueiram, e o tempo entra em contagem decrescente. 
5, 4, 3, 2, 1... Conto os cinco minutos mais rápidos de sempre e sinto que é agora ou nunca!

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