sábado, 28 de novembro de 2015

Então é Natal!

Lá por casa já cheira a Natal. Os miúdos andam numa excitação só.
A árvore montou-se este ano mais cedo, em anos anteriores fazem-lo sempre no feriado de 8 de dezembro dias antes do meu aniversário e do dela, mas este ano não quisemos deixar cair a tradição de a fazermos juntos, e por isso antecipamos. Por incrível que pareça ficou a sensação de que este ano foi mais simples que todos os outros, talvez o facto se deva a mais umas mãozinhas pequeninas que ajudaram e à alegria contagiante de quem pela primeira vez deu realmente valor a este momento tão nosso.
Nesse dia, apesar da nostalgia de saber que te iria ver partir mais uma vez no dia seguinte, houve música de Natal como é tradição. Não faltaram risos, mimos e até choros. É incrível como eles são o que somos, o que lhes passamos. Como prezam palavras como família, como lhes brilham os olhos quando falamos da noite de Natal, como lembram pormenores passados vividos em família nessa noite, como são inocentes e sonhadores e acreditam nas histórias cor de rosa que contamos, e perspicazes em perceber que por trás da alegria deste momento a falta de algumas pessoas especiais tornam esta tradição tão dolorosa.
Continuo a sentir que apesar de tantas vezes nos afastarmos continuamos unidos. Que tu continuas a ser o papá cúmplice, de lutas e mimos, e nós os eternos namorados que os nossos filhos observam com ternura e orgulho (até algum ciúme!).

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