Está na fase das malandrices, das birras, do falatório, dos pontapés e das correrias, de subir paredes e saltar de e para cima de tudo!

Todas as manhãs desfruto do seu jeito dengoso. Ainda com um andar adormecido, arrastando atrás de si uma boneca de cabelos esbranquiçados (que o Pai Natal trouxe para a irmã mas que o J. adotou como sua), sobe a minha cama e deita-se ao meu lado. Cola-me um beijo nos lábios e com grande facilidade troca os fios do cabelo da sua boneca (sedosos mas tão artificiais) pelas pontas do meu cabelo que enrola nos seus pequenos dedos e, aí, começa uma sessão de "mimimis" que me faz apetecer ali ficar, deitada, até à eternidade.
Estes dias, em que ando mais preguiçosa e o corpo já pede férias, tenho desfrutado ao máximo deste acordar especial. E se especiais estas manhãs já o eram, no fim-de-semana fui brindada com o melhor do romper do dia.
Qual má disposição?! Qual meia hora de cara de poucos amigos?! Qual espaço e tempo para acordar?!
O meu little english man fez seguir à sessão de "mimimis" a expressão mais doce, mais terna que eu podia ouvir e assim a foi repetindo, vezes sem conta, durante todo o fim-de-semana: "Mãe! Minha mãe!"... a seguir ao abraço, ao beijo, ao sorriso, à lágrima, a frase mais doce e que derrete o meu coração.
O jeito com que a diz, bom, é do melhor! Um ar safado, sabedor do efeito que tão singelas palavras têm nesta mãe babada.
Os meus filhos são realmente a minha grande benção e só tenho a agradecer os dias em que entraram na minha vida.
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