terça-feira, 10 de março de 2015

Em modo ser feliz

Não foi preciso mais do que o suficiente. 
Não fizemos questão que fossem férias, até porque as obrigações não nos permitiam, apenas dois dias só para nós - os quatro -, numa tentativa mais que conseguida de respirar família, transpirar família, sentirmos afinal, que somos ainda aquilo que sempre quisemos construir - família.
Em dois dias o relógio parou, os sorrisos voltaram, as gargalhadas de fazer vir as lágrimas aos olhos eram como cerejas. Houve tempo para tudo... para comer bem, para relaxar da melhor forma, para ensinar aos mais novos como andar de bicicleta e relembrar aos mais crescidos um hábito que nunca se esquece.
De cara lavada, sem os milagres do tokalon a ajudar a uma tez perfeita e só de felicidade estampada no rosto, voltamos a ser felizes. Os olhos durante dois dias foram mais brilhantes, nos ombros deixamos de carregar toneladas, nos sonos houveram sonhos e nos sonhos as histórias tiveram final feliz.
Diz o ditado que o que é bom acaba depressa. Quem diz que a voz do povo não é a voz da verdade que se desengane! Pela madrugada a nostalgia voltou. Melancólica, pesada, saudosa, tristonha... No meu coração memórias de uma felicidade banhada de amor e a esperança confiante de que não poderá tardar o próximo break down.

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