quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Continua chamando-me assim... bebé!

Para nós mães os nossos filhos são sempre bebés. 
Ainda que uns bebézolas, crescidos e sem fralda, sem chupeta ou biberão serão sempre, para nós mães, os meninos pequeninos do nosso coração.
Creio que são os nossos olhos que se revestem de um feitiço especial que nos fazem olhar para eles sempre meninos(as) tenham eles 10, 20, 30 ou 40.
O J. está quase a completar dois anos e é realmente ainda um bebé. Pequenote, muito mimalho e uma verdadeiro tatarelho. Só mesmo a mãe e a irmã para entenderem este dialeto.
A M. por seu lado cresce a olhos vistos. Sinto-a qual grãos de areia a escorregar vagarosamente. Há muito que sabe o que quer! Não tarda nada deixarei de escolher os vestidos e saias e as fitas do cabelo. 
Olho para eles e percebo que se o tempo para eles corre, para mim voa. E confesso-vos, tenho cada vez menos curiosidade pela fase seguinte pois quero fazer perdurar a atual fase, de eternos bebês, de muito meus.
Poder mimá-los sem limites, deixá-los na escola com um beijo rechonchudo e um abraço apertado, ser recebida com um brilho de saudade nos olhos, contar com uma mão que me segura quando caminhamos na rua ou com uma outra que se estica para segurar na minha enquanto conduzo apenas porque sim.
Se sou mãe-galinha? Dizem que sim! Quanto a mim, sou apenas mãe e, como tal, impensável seria não "aproveitar enquanto a maré dá" como diz o ditado.

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