sábado, 14 de fevereiro de 2015

O amor vive-se todos os dias

Nunca nos disse muito este dia de S. Valentim, talvez porque sempre fomos uns eternos apaixonados para quem, na paixão e no amor, este dia era apenas mais um. Talvez também por isso me custe entender porque me sinto tão intensamente frustrada.
Na minha cabeça corre uma longa metragem de histórias e episódios só nossos. Lembro que enquanto teenagers (tu um giraço, e eu uma sonhadora romântica)  não esquecias o ramo das flores que aparecia por arte de magia no meu quarto, bem cedinho pela manhã, e a carta de amor na caixa do correio (anónima claro). Claro que ambos sabíamos que o seu remetente tinha um nome e um rosto. Para mim o rosto do meu príncipe encantado ao lado de quem sonhava estar "forever and after", para ti o rosto de um miúdo apaixonado que ansiava o dia do primeiro beijo. E tudo a seu tempo aconteceu... 
Hoje ainda enamorados, vivemos este dia sem um jantar à luz de velas ou pétalas de rosas vermelhas. Para ti é mais um 14º dia do mês longe de nós, para mim mais um em modo "sobreviver". 

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