Não consigo falar de ti sem que os meus olhos se vistam de uma ternura imensurável e se dispam de qualquer tabu, esqueletos no armário ou segredo oculto.
Falar de ti é valorizar cada ruga do teu rosto, cada dor do teu cansado corpo, cada palavra pela tua boca proferida... E hoje mãe, passados 36 anos da minha existência, olho para ti com o mesmo brilho no olhar com que te observei pela primeira vez. Hoje, porque também eu sou mãe, valorizo-te mais do que nunca, na esperança tola de que um dia, da mesma forma, seja eu valorizada pelos meus, com a mesma ternura com que te observo dia após dia, com o mesmo amor puro de que ti falo a todos, até a Deus.
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