quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Há dias assim, em que respirar dói!

Hoje não me apetece falar. Hoje não me apetece sequer abrir os olhos para que eles não mostrem demasiado o que sinto. Peço que me deixem de olhos fechados, a escutar o silêncio possível, nesta casa onde abunda a zaragata. Deixem-me num tête-à-tête privado com os meus pensamentos, sentimentos e desconfortos. 
Não estou doente. Não tenho dores no corpo... dói-me antes a alma. Sinto que choro mas pelo meu rosto não cai uma só lágrima. 
Ando assim desde domingo. Sei bem porquê! Também domingo me senti exatamente assim, triste comigo e com o mundo. Triste Contigo que admito melhor que eu sabes sempre o que fazer! Mas tenho dificuldade em lidar com a saudade. Será defeito? Talvez um defeito de fabrico que passou pela Tua inspeção antes de me mandares ao mundo, ou apenas uma característica genética que quiseste cunhar também em mim. O certo é que viver a ausência das pessoas que amo persegue-me! Logo a mim que me recuso a aceitar prazos de validade curtos! Não somos iogurtes! 

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