Tivemos tempo para tudo sem grandes correrias (o que mais detesto nestes dias) e foi tudo perfeito.
Logo pela manhã, na vêspera, visitamos pessoas especiais a quem ano após ano desejamos boas festas, fomos fazer as últimas compras, dos frescos - o melhor bolo-rei da cidade, o pão mais saboroso diretamente do norte interior do país e pouco mais, pois deixamos muito pouco para fazer na véspera. Depois foi chegar a casa ainda antes do almoço e dedicarmo-nos a preparar a grande noite.
O meu chef gourmet fez leite-creme e aletria, preparou o perú para o dia seguinte e eu dediquei-me às decorações e às crianças, que aguardaram ansiosamente o Pai Natal.
A M. quis ajudar, talvez numa tentativa de ocupar o tempo e pensar menos na chegada do Pai Natal com os seus duendes e todos os presentes. Ora ajudava o pai a partir ovos, ora ajudava a mãe a colocar a mesa.
O J. estava uma felicidade só. Corria, pulava, ria de si mesmo, dançava com tanta música natalícia a ecoar por toda a casa e, claro, queria ajudar, ou então nem por isso. A determinada altura já só lhe víamos a cabeça enrolada na toalha de organza vermelha e ele a adorar as vestes de Rei Mago. Para ele foi apenas mais um dia super feliz, com os pais e a mana a preparar a casa para bem receber os avós e as tias.
Durante a tarde os reis, os magos, you know? Foram caminhando em direção às palhinhas, que apesar de àquela hora se encontrarem vazias, poucos minutos depois da meia-noite acolheram o Menino Jesus.
Foi bom ter cá a família, este ano com mais um elemento que veio alegrar os nossos corações.
Foi bom ver o sorriso dos meus filhos depois do PN descer a chaminé cá de casa. Correram para a árvore... A M. relatava o que via nervosamente. Pobrezinha não sabia se via primeiramente os presentes que o PN lhe tinha deixado, ou se percorria as migalhas pelo chão, da árvore até a porta, e confirmavam que o Pai Natal tinha mesmo parado cá em casa, com renas e duendes, como aliás lhe tinha prometido. Sim, porque cá em casa o PN é também muito bem recebido! Tem direito a bolachinhas e leite morninho em chávena de PN.
Foi bom viver a admiração, o entusiasmo, o sorriso rasgado, o J. que delira com os delírios da irmã e em tudo a imita, a inocência que em tempos também já foi nossa, e claro vê-los correr para os presentes e nervosamente, diria até tremendo, rasgar papel de embrulho, laços e fitas sem pudor! A vontade de saber se o PN este ano não falhou nenhum presente ou se em vez deles colocou alguns carvões (pelas vezes em que foram menos bem comportados) era grande. E rapidamente se esvaziaram sacos, se amontoaram caixas de cartão, e se sentiram corações a acalmar.
Obrigada Tea Time pelos lindos modelitos dos meus duendes de Natal! |
Foi bom o nosso Natal, muito bom. Feliz daquele que possui o melhor presente do mundo e não espera o Natal para recebê-lo - o amor e o cuidado da família.
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