Com a palma da mão esticada, uns dedos franzinos tocam as nuvens lá no céu.... fofas, que fazem cócegas e, de um sorriso envergonhado, ecoa fugitiva uma gargalhada de menina.
A postura é ereta, a cintura encolhida e todo o seu franzino corpo é movimento, é instrumento que se molda e ressoa. Padeburrè, padedè, dois pliè.
Nasceu para ser bailarina e é só calçar a sapatilha que o seu coraçãozinho bate... bate... bate...Ontem treinou sozinha, eu era o seu espelho. Assisti à dedicação em cada passo, à beleza de cada movimento e à busca da perfeição na postura. Certo é que os meus olhos são olhos de mãe, longe de serem olhos avaliadores que apurem finamente cada pequeno gesto e lhes atribuam um número, mas são olhos exigentes que orgulhosamente se encheram de lágrimas ao ouvir "A M. é fantástica! Super expressiva e muito dedicada!".
A minha pequena M. percebeu a mensagem do seu espelho mágico... para além da beleza, é essencial a qualquer bailarina um outro elemento muito importante: D-E-D-I-C-A-Ç-Ã-O.
Parabéns minha artistinha! Mais uma etapa alcançada!
Sem comentários:
Enviar um comentário